Os diferentes se tornam iguais quando se busca o mesmo objetivo.
Dramatizar uma peça de teatro usando apenas as mãos e expressões corporais, e apresentá-la para um público, também diversificado, não é uma coisa fácil de fazer, tendo em vista que as pessoas estão acostumadas com barulho, falas, sons...enfim qualquer coisa que tenha um efeito sonoro.
Mas o silêncio e as gesticulações são tão expressivos quanto à fala. Prova disso, foi a belíssima apresentação feita pelo grupo de 47 pessoas, participantes do curso de Formação Continuada em Educação Inclusiva – Libras, durante a Bienal do Livro, nesta terça-feira. Ela aconteceu sem nenhuma interferência da oralização, apenas com a língua dos sinais.
Os “atores” eram crianças, homens, adultos, mulheres, pais de família, dona de casa, professores...o público que assistia também era formado pelas mais diversas profissões, classes sociais, credos religiosos...etc. Todos diferentes, vendo uma forma diferente de se comunicar, mas tão importante quanto as maneiras mais usuais de trocar informações.
A mensagem foi transmitida, e esperamos que também compreendida.
Parabéns ao grupo.
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